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Alexandra Forbes

A gourmet itinerante

Perfil Alexandra Forbes divide seu tempo entre Montreal, São Paulo e restaurantes pelo mundo afora.

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Novo restaurante Spot no shopping JK Iguatemi: primeiras fotos

Por Alexandra Forbes
29/07/13 18:02

Fachada mais-que-discreta do novo restaurante Spot no JK Iguatemi

 

Abre amanhã o novo Spot no shopping JK Iguatemi. Ontem à noite e hoje os donos estão recebendo convidados para soft openings e ajustando tudo.

Almocei lá e foi uma delícia, em boa parte porque estava em excelente companhia e demos muitas risadas. Encontrei montes de amigos que não via há anos. Nem vou falar da comida porque seria ridículo. Nem inauguraram, e não nos deixaram pagar a conta. Mas podem esperar mais do mesmo – penne ao limão, penne com melão e presunto cru, etc. – e que fique claro que não vejo mal nenhum nisso.

Garçons gatos no restaurante Spot (houve evidente cuidado no casting!)

O restaurante é maior e bem mais escuro do que a matriz (ou foi a sensação que eu tive). Tem um gostoso terraço dando para os jardins do fundo do shopping. Se continuar no pique de hoje, será badalado e ruidoso.

O Spot (o original) tem os fãs mais fieis e longevos que já vi. Os pratos, quase sempre os mesmos, agradam a gregos e troianos, sem pretenderem ser mais do que são: gostosinhos.

Não sou frequentadora mas tiro meu chapeu – eles sabem criar um ambiente que poucos conseguem recriar. Sempre tem gente interessante, bacana. E (quase sempre) tem o Sérgio Kalil, grande anfitrião e divertidíssimo. Verdade seja dita, é ele o maior atrativo do Spot: é graças a ele que a clientela do restaurante é o que é, há anos (sem querer desmerecer seus valorosos sócios!).

 

Sérgio Kalil, o anfitrião

 

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50 Best Restaurants, versão América Latina: anúncio será 4 de setembro em Lima

Por Alexandra Forbes
27/07/13 09:26

 

Hoje chegou meu convite para a cerimônia de premiação do primeiro “Latin America’s 50 Best Restaurants”, versão latino-americana do prestigioso prêmio dos 50 melhores do mundo. Vai ser dia 4 em Lima. O júri que elege os 50 (sempre me perguntam!) é composto por 252 jornalistas, chefs, restaurateurs e foodies.

Tenho falado com muitos chefs e donos de restaurantes sobre esse assunto e, embora poucos queiram admitir, todos estão ansiosos e querendo saber quem entrou. E tentando adivinhar quem será o número um, claro!

Não me arriscarei a chutar, mas, como já escrevi um tempo atrás, acho que Lima e São Paulo irão dominar a lista. E que a disputa pelo primeiro posto deverá ser entre três restaurantes: D.O.M., Astrid y Gastón (Lima) e Pujol (Cidade do México).

E mais 50 Best:

– Minha entrevista com os irmãos Joan, Jordi e Josep Roca, do El Celler de Can Roca, eleito número 1 do mundo no último 50 Best

– Vídeo mostrando o casal Helena Rizzo e Daniel Redondo do restaurante Maní minutos antes da cerimônia de premiação, em Londres, dia 29 de abril.

– 50 Best latino-americano: os países que entram e as regras para quem vota.

– Latin America’s 50 Best Restaurants: as perguntas mais frequentes, respondidas em inglês no site oficial.

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Sócios em restaurante no Rio, Alex Atala e Alain Ducasse ainda buscam um ponto

Por Alexandra Forbes
24/07/13 11:04

Quando repicam notícias publicadas em um site em outro site, às vezes a história aumenta ou diminui ao ser recontada. Aconteceu ontem: a revista Vogue deu uma  nota em primeira mão dizendo que Alex Atala e Alain Ducasse pretendem abrir um restaurante juntos, no Rio de Janeiro.

“Espero que o projeto dê certo, pois o Brasil é um país incrível e eu adoro os brasileiros”, contou Ducasse à jornalista.

Em seguida, a notícia reapareceu em outro site, em inglês, com um detalhe novo: “Ducasse revelou que ele e Atala, o chef mais famoso do Brasil, já começaram a colaborar no restaurante que será aberto em janeiro”.

Na verdade, eles ainda não acharam o ponto. A chance de inaugurarem o novo negócio em janeiro é nula. Mas que  vai rolar eventualmente, vai. Bela cartada de Atala.

 

 

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O Japão não é aqui

Por Folha
24/07/13 03:00

Como orgulhosa paulistana, há anos venho dizendo a amigos estrangeiros que, hoje, o melhor sushi da minha cidade é tão bom quanto o melhor de Tóquio, em parte porque não há, fora do Japão, lugar com mais japoneses e descendentes.

Mas, esses dias, o gourmet Ivo Kos (no Instagram, @chickenwingsblog) me deu bordoada: “Ninguém pode dizer que sabe como é o melhor sushi sem ter ido a Tóquio”. Touché.

Não tenho pesquisa que comprove, mas venho notando, nas mídias sociais e em conversas, um aumento expressivo no número de fãs de sushi de primeira.

Refiro-me a niguiris feitos com técnica apurada, de peixes e frutos do mar variados e muito bem escolhidos (o que exclui salmão chileno de criatório, por exemplo) e arroz cuidadosamente calibrado para atingir perfeito balanço entre solto e grudado, doce e ácido, morno e frio.

Os entendidos são unânimes ao apontarem os melhores representantes desse sushi refinado e tradicional em São Paulo: Jun Sakamoto, Shin Zushi, Aze Sushi. Mas igualam-se aos tops de Tóquio? Kos acha os daqui ótimos, mas inferiores, entre outros motivos, porque não têm matéria-prima do mesmo nível.

Os sushimen, em vez de se ofenderem, concordam. Para Jun Sakamoto, do restaurante homônimo, “só de vez em quando conseguimos produtos da mesma qualidade que os japoneses, nossos peixes são tão inferiores que nem dá para comparar”.

No entanto, estrangeiros cada vez mais me pedem dicas de onde provar “os excelentes sushis de São Paulo”.

Como jamais fui a Tóquio, sigo dizendo por aí que a boa reputação justifica-se: temos niguiris tradicionais para japonês nenhum botar defeito. Mas esse sushi a que me refiro custa caríssimo e existe em menos de dez endereços.

O verdadeiro sushi paulistano, preferido pela maioria, está mais para temakis com maionese, hot rolls e rolinhos com kani e manga. Não que haja algo de errado nisso.

Como diz Sakamoto, tradicional não é sinônimo de bom. Só é errado fazer malfeito, o que acontece muito…

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Maní, Attimo, Gero, etc.: primeiras impressões de São Paulo

Por Alexandra Forbes
23/07/13 17:51

 

Aviso pregado na parede do novo 348 na rua Mario Ferraz

Estou em São Paulo há pouco mais de uma semana e tenho a sensação de que não fiz quase nada além de comer. Restaurantes são a praia do paulistano, ainda mais com esse tempinho frio, então não tenho do que reclamar.

Por causa do meu trabalho, vivo encarando longos menus-degustação. Foi ótimo poder voltar a restaurantes de que gosto sem ter a obrigação de me submeter a três horas de comilança, e pedir um prato só.

 

Arroz de lagostins do Maní

No Maní, meu favorito entre os não-japoneses, fui almoçar com a família e pedi um arroz de lagostim impecável. Helena Rizzo mandou para provarmos um prato novo: bacalhau com uma pasta grossa de taioba fazendo as vezes de molho, farelo ultracrocante de milho. Bem bom também.

Língua, no Attimo

 

No Attimo, pedi língua, das coisas que mais amo comer. Veio em cubos brilhosos, a carne envolta em molho super concentrado e brilhoso e cheio de colágeno, quase colante. Ao lado, purê de batata. Nada light, mas delicioso. As entradinhas, também, nada lights mas deliciosas (especialmente a coxinha). Depois pedi queijos brasileiros porque ainda não tinha terminado o vinho, e me decepcionei um pouquinho. Senti falta de algum mais untuoso, as seis amostras eram um pouco parecidas demais. As fatias serem servidas frias não ajuda: isso apaga o sabor.

No Gero fui sem saber que ia, de última hora, para um rápido almoço entre reuniões. Lá, o melhor sempre é pedir o que se conhece. Mais garantido. Era dia de rabada, então nem pensei duas vezes. Outro acerto.

No Epice, provei o menu degustação pela segunda vez em quatro meses. Preferi desta vez. Aliás, adorei. O chef Alberto Landgraf segue evoluindo, lapidando, arriscando, afinando, estudando, buscando. Posso dizer que o restaurante já está entre os dez melhores do Brasil – aposto que entrará na nova lista Latin America’s 50 Best Restaurants.

Dei uma passada no belo novo 348 do Itaim (mais agradável do que o original) mas só para ver amigos, não comi.

E engordei um quilinho na Primo Basilico, comendo meia burrata e duas fatias de pizza Bráz (quanto alho!).

Fora isso, fui a vários japoneses, como sempre. Mas conto em outro post.

A temporada paulistana deslanchou em grande estilo…. agora, vou começar a provar novidades (Fisherman’s Table e 348 do Itaim por exemplo) e pode ser que eu não me dê tão bem… A ver.

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Novo Fisherman's Table, dos mesmos donos do Butcher's Market: primeiras fotos

Por Alexandra Forbes
18/07/13 11:20

A hamburgueria Butcher’s Market, primeiro negócio dos primos Ryan e Jae Kim, descendentes de coreanos, foi um hit.

O Barn, restaurante no segundo andar do mesmo imóvel no Itaim, já não foi unanimente elogiado.

A dupla acaba de abrir um terceiro restaurante, o Fisherman’s Table: um asiático no mesmo bairro, no espaço onde funcionou durante anos o restaurante Dolce Villa (rua Pedroso Alvarenga). Ontem eu estava andando a pé pela Pedroso e vi o lugar. Resolvi parar e tirar umas fotos (ruins) com o celular…

 

Graças ao bom gosto ultracool de Jae (mixto de estilista e decorador que mora no Brooklyn novaiorquino e vem a São Paulo a trabalho), o ambiente moderno-industrial é o forte.

Ele tem um talento ímpar para reproduzir looks de lugares de Nova York em São Paulo: vide Butcher’s Market e Ici Bistrô. Exemplo: a porta abaixo, que ele trouxe de Nova York e foi, nos anos 30, a porta de um elevador!

 

No menu, muitos rolinhos à moda nipo-americana e mixagens inusitadas de Japão e Itália (udon substituindo espaguete em massas, por exemplo).

 

Quem é o chef? No momento, o próprio Jae Kim! (está treinando a equipe)

 

Também tentarão fazer emplacar em São Paulo sabores de inspiração coreana. Exemplos? Sashimi com molho apimentado, e um surf’n’turf de galinha e frutos do mar, também com molho picante.

Isso me soa como um samba do crioulo doido, mas quem sabe a mistura dá certo?

Uma coisa é certa: o lugar tem um charme atípico e um bar (nas fotos abaixo) muito convidativo.

 

 

Fisherman’s Table: Rua Pedroso Alvarenga, 554, Itaim Bibi
Tel. 3167-3605
De segunda a sexta, das 12h às 15h, e das 19h às 0h.
Sábado das 12h às 0h.
Domingo das 12h às 21h.

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Kan, o ótimo novo restaurante do Egashira Keisuke, ex-Shin Zushi, em São Paulo

Por Alexandra Forbes
14/07/13 09:54

 

Já é tradição: chego em São Paulo e vou correndo comer um sushi para matar a saudade (praticamente não há sushi que preste em Montreal onde eu moro).

Desta vez, fui experimentar um novo, o Kan, dica de um amigo muito entendido.

O sushiman/proprietário Egashira Keisuke (na foto acima, à esq.) eu já conhecia, do Shin Zushi (atualmente meu japonês favorito na cidade), onde ele trabalhou por cerca de um ano antes de abrir esse seu novo negócio próprio. Uma simpatia, mas mal fala português (a comunicação rola através de gesticulação, risadas e monossílabos). Ele morou e trabalhou anos no Japão, onde Ken, sushiman do Shin, foi seu subordinado.

Egashira não brinca em serviço. Sushis e sashimis de gente grande (o corte de sashimi dele difere muito da norma, os pedaços são assimétricos e enviesados).

Não vou perder tempo listando os peixes que provei (uns chamuscados com maçarico, outros temperados com raspas de limão). Para resumir, sushis e sashimis lembram muito os do Shin, cavalinha, pargo e enguia, em especial, espetaculares. Mas a degustação, como um todo, fica um ou dois pontos aquém da do Shin. Igualmente caro (ou seja: caríssimo).

Só achei defeito no camarão, cozido demais e duro. Adoraria poder comer camarões crus, mas Egashira diz que em São Paulo, nem pensar: falta qualidade à matéria-prima.

A carta de bebidas é curtíssima. Acabei tomando um saquê que sequer está listado ali, que achei delicioso, bem seco:

 

 

Vamos ver se o @OAdegadeSake traduz para mim e me diz se ele tem para vender na loja dele…

O lugar é minúsculo e faz lembrar Tóquio (embora eu nunca tenha ido a Tóquio… faz lembrar a imagem que eu tenho da cidade). Fica em uma galeria perto da Avenida Paulista, bem escondidinho.

Quer dizer…. escondidinho até explodir nos Twitters e Instagrams da vida, o que não tardará.

Kan: Rua Manoel da Nóbrega, 76, loja 12, Jardim Paulista, tel. (11) 3266-3819

 

E mais suhi na FOLHA:

“Você não conhece o sushi que come”, no caderno COMIDA

 

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Impressões do Rio: Roberta Sudbrack, Olympe, Aconchego Carioca, etc

Por Alexandra Forbes
12/07/13 20:09

Praia de Copacabana, em frente ao hotel Sofitel.

Só agora, 48 horas depois de voltar do Rio, sinto a cabeça voltando ao normal e o corpo descansado. Dias mais-do-que-intensos participando de um evento bacaníssimo e inédito na… favela! Isso mesmo: todos os chefs mais famosos do Rio e mais alguns de fama internacional foram dar aula no Complexo do Alemão no fim de semana passado. Iniciativa da revista Prazeres da Mesa e da ong Gastromotiva. Para ver fotos no Instagram, basta fazer uma busca pelo hashtag #mesaaovivoRio

 

Chefs James Knappett (Londres), Carlos Garcia (Caracas) e Thiago Castanho (Belém) indo embora do Complexo do Alemão de gôndola, pós Mesa ao Vivo Rio

Entre uma ida ao Alemão e outra, arranjei tempo para comer fora, claro. Aliás, logo na chegada fui ao Olympe às pressas encontrar um dos chefs convidados, o James Knappett (na foto acima) do ótimo Kitchen Table, em Londres (leia mais aqui).

Nosso tempo era curto e ele nunca tinha ido ao Rio então pedimos velhos clássicos do restaurante de Claude e Thomas Troisgros.

Pargo crocante (crocantíssimo, na verdade) do Olympe, servido com beringela confitada e molho de tomate

Pratos com cara vintage, porções grandes. Uma verdadeira delícia, mas delícia daquelas que estraga qualquer vontade de pegar leve no almoço, sabem? Já comecei a estadia no Rio enfiando o pé na jaca.

Jantei na Roberta Sudbrack. Não entendo porque tanta gente me pergunta, ressabiada: “Mas e aí, você gostou?” Não gostei, apenas. Adorei. E não é porque gosto da chef como pessoa que digo isso, não.

Ovo de gema mole cortado à mesa com tesoura sobre patinhas crocantes de camarão: prato do menu degustação de Roberta Sudbrack

Eram combinações ousadas, ingredientes atípicos (fruta-pão, pó de banana, etc) e pequenos pratos absolutamente delicados e primorosos.

Como estava ciceroneando dois chefs estrangeiros, atendendo a pedidos, fui ao Porcão de Ipanema (sim, sim, sei que o Fogo de Chão é melhor e menos feio, mas com o trânsito do jeito que anda no Rio fiquei com preguiça de ir até lá).

Bela porcaria esse Porcão, que até sushi de morango serve. Arroz mal-feito, fritas mal-feitas, farofa mal-feita. E tudo meio frio. Caipirinha medíocre. Mas…. os chefs amaram, especialmente o inglês, que ficou chocado com o ir e vir dos garçons, com as facas afiadas e com a fartura de carnes.

Como consolo, do dia seguinte levei-os a almoçar no Aconchego Carioca, que é tudo aquilo que todo mundo já disse. Super gostoso em todos os sentidos. Amei especialmente a moqueca de banana da terra e pupunha, melhor do que muita moqueca feita de ingredientes caros, como camarão ou badejo.

Moqueca de banana da terra e pupunha do Aconchego Carioca: delícia

No Astor não pude ir porque tinha sempre fila na porta. Bom para os donos, ruim para os chefs que ficaram sem provar todas aquelas deliciazinhas que eles servem.

No domingo à noite, como boa paulistana, fui comer pizza na Bráz do Jardim Botânico. Lotadaça. Minhanossasenhora que delícia, que noite, quantas risadas, quanta comida boa. E a pizzaria é parecidíssima com a Bráz que eu frequentava anos atrás, em Pinheiros. Ê, nostalgia!

O chef Knappett ficou besta com o garotinho, que mostrei a ele sendo tirado. De uma torneira sai o líquido, de outra, o creme. E o copo, sempre geladíssimo. Das melhores coisas da vida. Disse a ele: “tá vendo porque não dá pra tomar chopp em Londres depois de provar este aqui?” Sabem que ele concordou que o da Bráz dá de dez? 😉

Hospedei-me no Sofitel de Copacabana pela primeira vez e adorei. Devo dizer que fui como convidada, e me puseram em uma mega suíte de frente para o mar que eu jamais poderia bancar, com um belo hall de entrada revestido de madeira escura e chuveiro gigante com vista para o Forte de Copacabana. Mas a L. ficou em um quarto standard que eu achei super correto, e o fato é que o hotel é ótimo.

Café da manhã com vista, no Sofitel

Serviço nota um milhão, café da manhã com vista para o mar e acesso direto do lobby para um shoppingzinho deliciosamente esquisito, cheio de galerias de arte e joalherias. Bom para dias de chuva.

Com minha mania de ver peixe fresco, adorei descobrir que logo do outro lado da rua chegam pescadores todas as manhãs. Tirei fotos, conversei e…. comprei dois polvos de um senhor que chegou do mar com seu arpão e um belo carregamento deles. O que fiz com eles? Ah, essa história vou deixar para o próximo post….

 

 

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O segundo Can Roca

Por Folha
10/07/13 03:28

Atire a primeira pedra quem nunca foi a um restaurante só por sua fama, com a intenção de riscá-lo de sua lista de experiências até então inatingidas. Pronto! Já dá para contar aos amigos como foi comer no número um no ranking ou guia tal. Tive essa sensação de missão cumprida quando almocei no lendário Noma, em Copenhague.

Este ano, o El Celler de Can Roca, em Girona, na Catalunha, ultrapassou o Noma, tomando a primeira posição no mais influente de todos os rankings, a lista britânica dos 50 melhores restaurantes do mundo.

Jantei lá uns dias atrás (€ 140) e, embora tenha sido absolutamente uma noite de sonho, minha grande epifania veio só no dia seguinte, almoçando em outro restaurante na mesma rua: uma bodega, praticamente, servindo um menu curto e simples, a € 10 (cerca de R$ 30).

Mergulhei na Catalunha: comecei com fideuà, um macarrãozinho típico, com intenso sabor de camarões. O prato principal “gordos nacos de vitela com cogumelos” tinha gosto de comida de mãe. Arrema-tei com crema catalana, sua crosta caramelada perfeitamente quebradiça.

Dez euros?!

A bodega chama-se Can Roca e é tocada pelos pais dos celebrados irmãos Roca do El Celler.

Ali cresceram, pegados à barra da saia da mãe, aprendendo o negócio. Ali segue ela, dona Montserrat Fontané, 77, dando expediente diariamente, sorriso no rosto. “O importante é ter saúde para trabalhar”, explica. “Não aumento o preço porque meus clientes não têm culpa que meus filhos sejam famosos.”

Na ida anterior, havia passado meras cinco horas em Girona, comendo no Celler. Desta vez, dormi duas noites na cidade.

Quem persegue experiências gastronômicas não deve se esquecer de olhar para os lados pelo caminho.

Quando fui a Copenhague, acabei gostando mais da comida do despojado Relae do que a do Noma, por exemplo. Um ditado americano diz: “Não se esqueça de parar e cheirar as rosas”. Em viagens gastronômicas, não há conselho mais valioso.

 E mais Can Roca e irmãos Roca:

 

  • Entrevista exclusiva com os irmãos Roca, feita no dia em que El Celler de Can Roca ascendeu ao posto #1 da lista The World’s 50 Best Restaurants. Na FOLHA.
  • Minhas impressões do último almoço no El Celler de Can Roca, na FOLHA.
  • Relato completo, com fotos prato-a-prato, de um almoço no Celler de Can Roca
  • Jordi Roca no fórum Mesamerica, no México: vídeo
  • Rocambolesc, a sorveteria de Jordi Roca em Girona

 

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Amanhã tem debate na CASA FOLHA, na FLIP: comida de rua x comida de chef

Por Alexandra Forbes
03/07/13 16:06

Amanhã vou encarar algumas horas de estrada, ainda com jetlag de ter acabado de chegar da Europa, mas a causa é boa. A FOLHA está lá na FLIP em Paraty, com a Casa Folha, e amanhã à tarde eu e o André Barcinski, também colunista do jornal, vamos debater sobre – o que mais? comida!

Eis a agenda da Casa Folha, para os que estiverem em Paraty:

Entrada franca e vagas limitadas

04/07/2013 – QUINTA-FEIRA
10h – Ana Estela Sousa Pinto – Folha explica Folha – os bastidores de um jornal
Casa Folha 1
11h30 – Ruy Castro – O Rio voltou para ficar, mais uma vez, por toda a vida
Casa Folha 2
15h – Laerte – O humor no jornal
Casa Folha 1
16h30 – Alexandra Forbes e André Barcinski – Comida de rua x comida de chef
Casa Folha 2
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