Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Alexandra Forbes

A gourmet itinerante

Perfil Alexandra Forbes divide seu tempo entre Montreal, São Paulo e restaurantes pelo mundo afora.

Perfil completo

Restaurateur Ipe Moraes abre a Casa Europa vendendo massas, molhos e verduras para levar

Por Alexandra Forbes
22/11/13 18:20

A nova Casa Europa Foto: Instagram @casaeuropa

A esquina onde funcionou por muitos anos a Casa Europa ( restaurante da siciliana Maria Montanarini que à sua época fazia bastante sucesso), voltará a bombar.

Acaba de ser aberto, no mesmo ponto da avenida Gabriel Monteiro da Silva e com o mesmo nome um misto de restaurante e mercadinho bacana do restaurateur Ipe Moraes (dono também da Adega Santiago e da Taberna 747 e meu primo!) em sociedade com a amiga Bel Queiroz.

O charmoso décor é fruto de mais uma parceria de Ipe com seu amigo Carlinhos Motta, que faz móveis deslumbrantes e tem um bom gosto incrível. Tijolinhos pintados de branco, muita madeira, etc.

Sou suspeitíssima e este post não é nada objetivo, mas acho que será um hit.

 

Eis como o próprio Ipe descreve o lugar:

 “A Casa Europa é um entreposto agrícola, restaurante, mercado, rotisserie e adega. Tudo o que se come ou bebe no local pode e deve ser levado para casa. São 10 tipos de bolognesas, entre eles: tradicional, pato, coelho, atum, sardinha, e costela, servidos com massa fresca feita na casa (integral ou regular) ou pão na lenha. Outro carro chefe são os Sott’olios feitos na casa: atum, polvo, bacalhau, atum, verduras e outros, servidos com massa fresca e pomodorini importados da Puglia, ou pão na lenha. Estes bolognesas e Sott’olios estão disponíveis também para take away.

Vendemos somente vinhos de pequenos produtores, italianos, portugueses, franceses e espanhois, de importação própria. Alguns, naturais ou bio.

Azeites, do Uruguai, Portugal e Itália serão vendidos para levar, em garrafas enchidas no local. O cliente traz a garrafa na próxima vez e só paga o líquido.”

Temos também um produtor exclusivo de importação nossa, a Antica Ardenga de Zibello, e temos culatello, spalla cruda, coppa, presunto de Parma, pancetta e outros.

Os legumes e verduras vêm da Fazenda Santa Adelaide de Itatiba, da Bel, 100% orgânica. Tem uma pequena feira com o que chega no dia.”

Bela sacada, belo enfoque em orgânicos e artesanais. Longa vida à versão 2013 da Casa Europa!

Av. Gabriel Monteiro da Silva, 726, tel. (11) 3063-5577 (entrada pela Cônego Eugênio Leite)

Bomboloni da nova Casa Europa Foto: Instagram

 

Ragus da Casa Europa Foto: Instagram

massas e sott’olios feitos na Casa Europa, sem conservantes Foto: Instagram

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Novo guia Michelin Espanha e Portugal 2014 premia o DiverXO com a terceira estrela

Por Alexandra Forbes
21/11/13 10:57

 

Chef David Muñoz, do DiverXO, logo após receber a terceira estrela Michelin, na cerimônia de premiação em Bilbao. Foto: Miguel Pires

Nesta época do ano saem vários guias Michelin, com mais ou menos alarde.

Os últimos? Suíça, Luxemburgo e Alemanha.

Sobre o Michelin Itália e Niko Romito, o novo tri-estrelado do país, escreveu lindamente meu colega Stefano Bonilli, neste link (santo Google Translator).

Mas nenhum Michelin é tão aguardado quanto o espanhol, não só por mim como por qualquer um ligado ao mundo da gastronomia. Principalmente porque não há Michelin mais polêmico (há anos muitos espanhois reclamam que por ser francês o Michelin lhes dá menos estrelas do que deveria, por preconceito, para favorecer indiretamente a França).

Esse Michelin também “causa” mais porque a Espanha, mesmo depois da onda da cozinha nórdica, continua sendo a capital mundial da nova gastronomia. (Um parêntese: o guia inclui também Portugal, mas são tão parcas as estrelas que mal fala-se disso, aos interessados recomendo a leitura deste post de Duarte Calvão).

Discordo dos que acusam o Michelin de querer dar colher de chá aos franceses.

Se há um guia no mundo que ainda faz as coisas como deve, pagando a conta e visitando lugares sucessivamente, é o Michelin.

Se comete injustiças, é por um fator “lost in translation”, simplesmente.

Há lugares, principalmente os mais de vanguarda, que eles têm dificuldade em apreciar. Vide Quique Dacosta, que é um dos três maiores cozinheiros do país e amargurou anos e anos esperando a terceira estrela Michelin. Até mesmo os irmãos Roca, hoje tão paparicados e famosos, tiveram que esperar muito mais do que o esperado pela terceira estrela. Quem os vê agora, unanimente admirados, nem sempre sabe que o caminho deles até aqui foi super árduo, e a escalada de estrela em estrela incrivelmente longa.

O novo Michelin Espanha e Portugal 2014 foi lançado ontem no museu Guggenheim em Bilbao, no País Basco.

Choveram estrelas.

Todos os três estrelas mantiveram seu status, e um novo juntou-se ao time: David Muñoz, do DiverXO em Madri. Isso calou os críticos que diziam ser absurdo não haver um três estrelas na capital espanhola.

Nada menos que vinte restaurantes foram agraciados com a primeira estrela, inclusive dois de meus favoritíssimos, o 41Grados e o Tickets, ambos de Albert Adrià.

A minha conclusão? Esse guia tem sua utilidade, e aponta, mais ou menos bem, os melhores restaurantes da Espanha. Mas premia certos chefs que não merecem tanto, enquanto não vê todo o mérito de restaurantes que eu considero fantásticos (Mugaritz, principalmente, que injustamente continua sem sua terceira estrela).

A qualquer um que me pergunte quais são os melhores da Espanha, diria:

41Grados, Quique Dacosta, Martin Berasategui e El Celler de Can Roca. Grandíssimos.

Em seguida: Azurmendi, Mugaritz, Akelarre.

Mas é aquela velha história: gosto não se discute……

 

E mais:

  • 41 Grados na Folha: o relato de um jantar incrível
  • Um delicioso vídeo do 41Grados, bar-restaurante de Albert Adrià
  • El Poblet, restaurante de Quique Dacosta em Valencia, agora com uma estrela
  • Entrevista na FOLHA com o chef tri-estrelado Quique Dacosta
  • Meu relato do último almoço no El Celler de Can Roca. Na FOLHA.
  • Meus restaurantes favoritos em San Sebastian e arredores

 

E aqui, a lista dos 3 e 2 estrelas, e dos novos 1 estrela:

 

Três estrelas (8)

Juan Mari Arzak: Arzak (San Sebastián)

Martín Berasategui: Berasategui (Lasarte)

Carme Ruscalleda: Sant Pau (Barcelona)

Pedro Subijana: Akelarre (San Sebastián)

Joan, Jordi e Josep Roca: Celler de Joan Roca (Girona)

Quique Dacosta: Dacosta (Denia)

Eneko Atxa (Azurmendi, Bizkaia)

David Muñoz: Diverxo (Madrid)

 

Dois estrelas (17):

Paco Pérez: Enoteca (Barcelona) e Miramar (Girona)

Raúl Balam y Carme Ruscalleda: Moments (Barcelona)

Andoni Luis Aduriz: Mugaritz (Rentería)

Jordi Cruz: ABaC (Barcelona)

Diego Guerrero: Club Allard (Madrid)

Ramón Freixa: Freixa (Madrid)

Dani García: Calima en Marbella (Málaga)

Óscar Velasco: Santceloni (Madrid)

Paco Roncero: La Terraza del Casino (Madrid)

Sergi Arola: Sergi Arola (Madrid)

Casa Marcial de Arriondas (Asturias)

Lasarte (Barcelona)

Atrio (Cáceres)

Les Cols de Olot (Girona).

El Portal (Ezcaray), La Rioja

M.H. (Guía de Isora, Santa Cruz de Tenerife)

Uma estrella (20 novos)

Monastrell (Alicante)

L’Angle (Barcelona)

41º (Barcelona)

Gaig (Barcelona)

Tickets (Barcelona)

Zaranda (Mallorca)

Árbore de Veira (La Coruña)

La Salgar (Gijón)

Malena (Lleida)

La Botica (Matapozuelos, Valladolid)

La Casa del Carmen (Olías del Rey, Toledo)

Arbidel (Ribadesella, Asturias)

Alejandro (Roquetas de Mar, Almería)

L’Ó (Sant Fruitós del Vallés, Barcelona)

Tierra (Torrico / Valdepalacios-Toledo)

Hospedería El Batán (Tramacastilla, Teruel)

Les Moles (Tarragona)

El Poblet (Valencia)

Cal Paradís (Castellón)

BonAmb (Xabia, Alicante)

 

E, para terminar, um vídeo para quem tiver curiosidade de ver um pouco do auê de ontem na cerimônia de premiação, neste link.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

É ou não é hambúguer?

Por Folha
13/11/13 03:00

“hambúrguer” em que espaguete prensado substitui o pão, do PYT na Filadélfia: não, obrigada! Crédito: reprodução do ZAGAT

 

Chef adora mexer em receita, e não há uma que sobreviva incólume às sucessivas alterações, embora algumas sejam vítimas mais frequentes (perdi a conta de quantos carpaccios e lasanhas irreconhecíveis já me foram servidos).

Gosto muito de certas releituras, como a famosa “feijoada” esferificada com cabelinhos finíssimos de couve frita do Maní, mas tudo tem limite. Risoto sem arroz não é risoto, ceviche cozido não é ceviche. E hambúrguer sem pão não é hambúrguer.

O tal burguer de lamen (macarrão japonês) repetiu há pouco em São Paulo o sucesso que faz no Brooklyn. Vende muito porque gera curiosidade, mas chamá-lo de hambúrguer é um insulto ao dito cujo. Nenhum substituto iguala-se a um pão branco e fofo. Virou moda, entretanto, trocá-lo por focaccia, pão de fôrma ou até —pasmem!— espaguete prensado ou donut, como fazem no PYT, em Filadélfia.

Vou me lembrar sempre da primeira (deliciosa) mordida que dei no burguer do DB Bistro Moderne em Nova York, anos atrás. O bifão de sirloin moída com costela desfiada e foie gras vinha em pão “briochado”. Desde esse pioneiro burguer “gourmet”, eles multiplicaram-se e foram distanciando-se cada vez mais do original.

A avalanche de novas hamburguerias não amainará tão cedo. Logo serão mais numerosas em São Paulo do que as brigaderias —e em Nova York viraram febre. Torço para que sobrevivam aquelas que rendem homenagem ao rei dos sanduíches sem deturpá-lo demais. Burguer de caviar com sour cream e pepino? Não, obrigada! (Tem na Serendipity 3, em Nova York). Burguer de peru? De feijão e quinua? Menos ainda —mas há quem peça, no The Original, no Oregon.

Hambúrguer, além de caber na boca, tem que ser feito da carne de animal quadrúpede e pão.

Das milhares das versões turbinadas, as que mais anseio em provar estão no menu do novo Umami Burger, em Nova York. O carro-chefe, além de carne de boi de raça wagyu, vem com cebolas carameladas e crocante de parmesão. Esta, sim, uma heresia bem-vinda.

E mais sobre búrgueres:

Vapor Burger e MEATS, em São Paulo

Alguns búrgueres favoritos em Nova York

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Chef Heston Blumenthal do The Fat Duck abrirá restaurante em Heathrow

Por Alexandra Forbes
12/11/13 15:22

Quando recebi o press release, hoje cedo, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: “até tu, Brutus?”

Dizia assim:

Heston Blumenthal e Heathrow estão falicíssimos de anunciar que o chef multi-priemiado lançará um novo restaurante no Terminal 2 (The Queen’s Terminal) em junho de 2014.

Ainda mantido em sigilo, o novo restaurante (…) focará no amor de Heston pela nostalgia e celebrará seu orgulho de tudo o que é inglês, inclusive nossos muito amados pratos de família”.

(…) ‘É um projeto incrível’, explica Heston. ‘Há tantos elementos diferentes a se considerar quando as pessoas viajam. Queremos entregar uma vasta gama de pratos familiares e fáceis, de fish and chips a pizza”.

Ceus.

Não digo que não será ótimo: Heston não dá ponto sem nó. E o aeroporto de Heathrow está caprichando na construção desse novo Queen’s Terminal, mais detalhes aqui.

Mas digo que esse chef mudou muito, como pessoa, desde que ficou rico e famoso. Foi-se o desdém pelas coisas materiais. Foi-se a dedicação monástica ao pequenino Fat Duck.

Quem te viu, quem te vê, Heston…

Quem ouve contar a história da ascensão meteórica desse chef acha que é lorota. Difícil mesmo acreditar que um rapaz tímido do interior da Inglaterra possa ter se tornado chef auto-didata, aberto o pequenino restaurante The Fat Duck sem experiência prévia para então conquistar num intervalo de tempo recorde – seis anos – a cotação máxima de três estrelas no guia Michelin. Isso sem falar na infinidade de prêmios que ganhou, culminando em 2005 com o título de Restaurante número 1 do mundo, que lhe foi conferido pela revista inglesa Restaurant (naquele ano o El Bulli de Ferrán Adrià ficou em segundo lugar). Hoje, é das maiores celebridades da gastronomia mundial, graças em boa parte aos seus programas de tevê.

Destemido, quando não era ninguém Heston conquistou a crítica e o público servindo pratos até então inéditos, como uma bolota de espuma de limão e chá verde “cozida” à mesa num pote fumegante de nitrogênio líquido, e sorvete de torrada com sardinha.

Heston fez tudo ao contrário do que rezam os manuais. Ao invés de estudar gastronomia, sua paixão, foi ser vendedor de máquinas de Xerox. A única tentativa de trabalhar num restaurante foi um estágio de menos de um mês no excellente Manoir Aux Quat’ Saisons, em Oxfordshire (onde ficou muito amigo de Marco Pierre White, que trabalhava lá e veio a se tornar um dos maiores chefs da Inglaterra).

Heston tinha dezessete anos e assustou-se com a experiência. “Ainda lembro do choque que foi  para mim”, diz. “Aprendi que cada cozinheiro é uma peça numa grande linha de montagem e que ninguém prepara um prato do começo ao fim”.

Quando eu o conheci, em 2005, espantei-me com sua simpatia e modéstia. Jantei sozinha no The Fat Duck e depois ele me ofereceu carona de volta à minha modesta pousadinha. No caminho, fui fazendo perguntas, e continuei a entrevista na manhã seguinte, em seu laboratório.

Chef Heston Blumenthal me mostrando seu laboratório, em 2005

Ele tinha um único terno no armário, presente de uma revista masculina. Viajava pouco, trabalhava muito. E tinha uma energia incrível, que parecia grande demais para caber dentro dele e de sua rotina. Vontade de experimentar o novo, de quebrar regras na cozinha, de falar de comida e das reações desencadeadas por ela, sem parar, sem parar, sem parar.

Em suma, aquele Heston – e o Heston que fui conhecendo melhor ao longo dos anos – é tudo o que menos se encaixa na minha visão de um terminal de aeroporto.

Mas ele sabe o que faz. E como já cantava Liza Minelli em Cabaret, money makes the world turn around.

E mais Heston Blumenthal:

Heston Blumenthal e a rejeição ao avanço: coluna no COMIDA

Meu almoço no Dinner, o restaurante de Heston Blumenthal em Londres

 

Chef Heston Blumenthal hoje, em foto de divulgação do Channel 4: já com cara de celebridade televisiva

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Chef Alex Atala sai na capa da revista Time com David Chang e René Redzepi

Por Alexandra Forbes
07/11/13 12:40

Esqueçamos, por um momento, todo o resto. O livro da Phaidon, recém-lançado. Os prêmios, as altas colocações em rankings, a fama que tem no Brasil. Hoje, Alex Atala chegou a um outro patamar. Capa da revista TIME não é para qualquer um. E lá está ele, com seus amigos David Chang (Momofuku Ko, em Nova York, e vários outros restaurantes pelo mundo) e René Redzepi (NOMA). (Explicando: essa capa saiu no mundo todo exceto nos Estados Unidos, onde a capa é outra).

A matéria chama-os de “the dudes of food”, ou “os caras da gastronomia”, mas a expressão não se traduz bem.

Aclamando-os como os chefs mais influentes do mundo, o texto diz que “com seu modo de encarar a alta cozinha, juntos transformaram a imagem do chef de um esteta distante a um cara acessível e sem disfarce”.

Como conta a matéria, o trio está por trás do influente fórum gastronômico MAD, que acontece anualmente em Copenhague. Em 2014, Atala será o curador.

Mais sobre o MAD:

A morte da galinha e o simpósio MAD: Alex Atala rouba as atenções

Alex Atala mata galinha ao vivo no MAD: vídeo

David Chang e René Redzepi entrevistam Alain Ducasse no MAD, em Copenhague

 

 

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Chef Charlie Trotter morreu - ecos de uma estranha entrevista

Por Alexandra Forbes
05/11/13 23:15

Três anos atrás, marquei de entrevistar o chef Charlie Trotter, que tinha vindo aqui para Montreal para cozinhar em um jantar de gala. Na manhã da entrevista, cheguei ao hotel dele e me ligaram dizendo que ele estava passando mal. Insisti – o homem é um ícone, queria ter a chance de conhecê-lo – e ele acabou descendo e falando comigo alguns minutos. Uma entrevista (em inglês) meio fria, estranha.

Aqui neste link, o vídeo.

Na mesma tarde, ele foi preparar o prato dele para o jantar e teve um piripaque, quase morreu. Mandaram buscá-lo de helicóptero para levá-lo de volta a Chicago.

Aquilo ficou na minha memória, achei tudo estranhíssimo e ele parecia doente, já na época. Segundo o jornal Chicago Tribune, ele tinha um aneurisma no cérebro e sabia que um dia morreria desse mal inoperável.

Oficialmente, vão esperar a autópsia para explicar a morte, mas acho que está claro que o aneurisma rompeu-se.

Ele tinha só 54 anos. Triste, triste demais.

Detalhes sobre a morte de Charlie Trotter, neste link.

Neste link, coleção de tweets de chefs rendendo homenagem.

 

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Diga-me o que Instagrameias e te direi quem és

Por Alexandra Forbes
02/11/13 01:40

Prato da Tappo Trattoria postado no Instagram por um dos sócios, Renato Ades (@renades), que suscitou intenso “bate-papo” nos comentários. Ler o troca-troca de piadinhas e convites para almoçar dá a impressão de estar ouvindo a conversa da mesa ao lado em um restaurante…

 

Sou 100% viciada no Instagram. Culpa do Edgard Costa, um dos sócios da CIATC (holding que inclui Pirajá, Astor e Casa Bráz), que um dia me disse mais ou menos um ano atrás: “já viu esse app Instagram? Você adora tirar fotos, tem a sua cara”. Pronto: baixei e apaixonei-me.

Pelo app aprendo muito. Descubro novidades. Vejo patotas tendo conversas públicas (vide foto acima), e sei quem viajou quando e para onde (Benny Novak e Renato Ades da Tappo Trattoria, Deco Lima da CIATC e etc., por exemplo, acabam de voltar de Nova York, amaram o Carbone mas decepcionaram-se com o Mission Chinese; Alex Atala umas semanas atrás esteve lá promovendo seu livro).

Aliás, sigo montes de chefs ciganos, que pulam de evento em evento, de país em país. Eu, seu fosse chef, ficaria moita: tem coisa mais queima-filme do que postar provas de que você raramente põe os pés em sua própria cozinha e prefere ficar enchendo a cara com amigos?

Através do Instagram, sei que @FelipeBronze lançou menu novo de almoço no Oro, no Rio, cidade onde esteve o chef  Raphael Despirite, do Marcel, (@RDespirite) cozinhando um jantar pop-up (no Morro do Vidigal e bacana à beça, por sinal, deu dó de não ter ido). Confiram as fotos em @fechadoparajantar. Foi das coisas mais legais que vi nos últimos tempos, parece que rolou um som ótimo (blues), sem falar que eu adoro a vibe de uma favela carioca (sem piada).

Sei, também pelo Instagram, que o Shin Zushi continua sendo o japonês mais frequentado pela “tchurma” que entende do assunto (sim, estou falando de vcs, @ivanmarchetti @chickenwingsblog e @fabmoon ), embora o Jun esteja quase pau-a-pau, e que os hambúrgueres do ZDeli sempre entusiasmam mais do que quaisquer outros de São Paulo.

Também foi lá que descobri que o Epice resolveu investir em um barman sério, rapidamente mudando a fama de restaurante-com-drinques-medíocres para restaurante-onde-quero-começar-a-noite-no-bar. Atesta, entre outros boêmios, o entendido no assunto @botecodojb, que toma uma quantidade inconcebível de negronis por semana.

E a repentina avalanche de fotos da Tappo Trattoria? Instagrameiros caíram de amores, e deve ser por causa do novo chef.
(eu conto detalhes aqui).

Mas voltando ao título do post, acho que a maneira com que fotos são postadas, do capricho da edição à frequência, dizem muito sobre o “postador”. Iria mais longe, generalizando os “instafoodies” assim:

1) blogueiros/jornalistas postando muitas imagens de lugares/restaurantes onde estão:  “instagrammers” querendo retribuir a quem os convidou.

2) pessoas postando 5 a 15 (sim, 15!) fotos de um mesmo jantar, prato por prato: inseguros e querendo exibir o “feito” de estar no dito restaurante.

3) aqueles que clicam e postam sem pensar nem editar, mesmo que o prato pareça ração de cachorro ou porcaria de beira de estrada: ingênuos fadados a uma eternidade de poucos seguidores (tenho um amigo que se encaixa da descrição perfeitamente mas não tenho coragem de alertá-lo).

4) chefs que postam pratos, ou ingredientes que farão parte de um prato: espertos que percebem o poder da ferramenta. (Mas há aqueles que exageram e aí entram em outra categoria: malas obcecados pela auto-promoção).

5) pessoas que postam assiduamente e caprichosamente, claramente tomando o cuidado de editar cada foto e responder a cada pessoa que deixa um comentário: ou querem transformar sua nascente “celebridade” em negócio, ou têm sede de atenção.

6) os selfie-addicts (Traduzindo: os que postam muitas fotos de si mesmos, comendo, bebendo e abraçando chefs famosos): narcisísticos cansativos.

7) Excluindo o @ManoelBeato, sommelier do Fasano, que tem a boa fortuna de “ter” que provar os sucessivos canhões pedidos pelos clientes “bolsos-sem-fundo”, há os instagrameiros que postam os chamados “canhões” (vinhos excepcionais de safras excepcionais), com frequência impressionante: são pessoas que querem provocar comentários e engajarem-se em conversas com seguidores que apreciam a “brincadeira”. Acabam tornando-se amigos pelo interesse comum. Geralmente  demonstram um quê de “síndrome do pavão”, se me entendem (vejam bem: sendo justa e sincera, não só adoro a colorida beleza das asas dos pavões como quando abrem canhões para mim sou a primeira a querer contar para o mundo inteiro, tamanho entusiasmo e gozo).

O fato é que hoje o Instagram é ferramenta indispensável do meu trabalho, e divirto-me observando o circo à distância e categorizando os tipos.

Talvez, a parte mais gostosa do meu trabalho…

 

 

 

 

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Chef Massimo Bottura da Osteria Francescana vai a São Paulo para a Semana MesaSP

Por Alexandra Forbes
31/10/13 15:19

Com o chef Massimo Bottura na cozinha da Osteria Francescana

Tem pessoas que têm muita birra do que chamam de “gastronomia molecular” ou “aquela comida com espumas, que não é comida de verdade”.

Como toda generalização, é uma tolice (além de que o termo gastronomia molecular me causa repulsa).

Eu posso me cansar, às vezes, de menus-degustação empetecados demais, com vinte elementos diferentes em um mesmo prato, e não sou fã de gelatinas e pinguinhos de molho e quetais. Mas não dá para querer jogar vários chefs no mesmo saco.

O exemplo perfeito disso? Massimo Bottura.

Um cara irresistivelmente genuíno e simpático. E um cara cujo ponto mais baixo da carreira foi a acusação, em rede nacional de televisão, de que “envenenava” seus clientes com sua “cozinha química” (de novo, falamos da imagem equivocada e negativa associada à “gastronomia molecular”).

Sim, em seu pluriestrelado restaurante Osteria Francescana, em Modena, há espuma (sobre a releitura, em camadas, do clássico pasta e fagioli, uma homenagem de Bottura a um de seus mentores, o catalão Ferran Adrià).

O prato “camuflagem”: para comer com o dedo, lambendo os beiços, pensando no chão úmido de uma floresta: doce, salgado e intenso

Sim, há pratos claramente vanguardistas, como o incrivelmente delicioso “camuflagem”, em que uma espécie de patê de coelho esconde-se sob pós em diversos tons de verde e marrom, cada qual com o sabor de uma erva ou especiaria, inclusive café e chocolate (eu comi com o dedo indicador, dispensei até o garfo!). Na verdade, trata-se de uma releitura de um “civet de lapin” (ou lebre?), em que o bicho é marinado, salteado e, por fim, refogado.

A inspiração – imaginem! – foi uma conversa entre Gertrude Stein (a famosa americana colecionadora de arte radicada em Paris e que sonhava em ser uma grande escritora) e seu amigo Picasso sobre o elo entre um jipe camuflado e o cubismo. Bottura, quando jantei lá, sacou um livrinho e leu em voz alta para mim um trecho  que narra a dita conversa – sem brincadeira! Parecia um menino, explodindo de entusiasmo.

No mesmo  menu, ele oferece tagliatelle com ragú à bolonhesa, risoto e zuppa inglese.

Comida “de verdade”, como diriam os céticos.

Bottura já foi muito criticado por seus conterrâneos por suas ideias, seus pratos que fazem referências a obras de arte ou a algum fato histórico de sua região. Mas, talvez até por não deixar de oferecer a tal “comida de verdade”, acabou convencendo italianos avessos a modernizações que sabia cozinhar.

 

Eu poderia escrever parágrafos e parágrafos sobre ele, não tenho vergonha de admitir que sou fã da pessoa e do conjunto da obra. Mas seria redundante – pelo menos para quem lê em inglês – já que acaba de sair um fantástico perfil dele na revista New Yorker (dá para baixar no iPad). São muitas páginas de histórias deliciosas, que pintam um retrato fidelíssimo.

Chef Martin Picard (à esq.) em sua cabane à sucre (um restaurante pop-up perto de Montreal) com garçonete e o chef Massimo Bottura

Prefiro contar que jantei com ele esses dias, aqui em Montreal, e falamos do Brasil. Enquanto ele ia pegando pedaços de porco e torta de foie gras com os dedos, e lambendo os beiços (estávamos na cabane à sucre do chef Martin Picard, que explico e descrevo neste link), contava que iria em poucos dias a São Paulo.

Bottura irá palestrar no fórum de gastronomia Semana MesaSP, dia 6 de novembro.

Segundo me contou, irá falar que um chef precisa primeio conhecer a si mesmo para depois decidir o que e como vai cozinhar.

Isso vale para tudo, não só gastronomia, mas trata-se de um conselho pouco seguido. No mundo da cópia, onde resquícios de Noma surgem nas mesas mais improváveis em São Paulo, faria bem a jovens cozinheiros refletirem sobre isso.

 

E mais Massimo Bottura:

  • Meus 10 restaurantes favoritos de 2013

  • Massimo Bottura descobre o louco Québec do chef Martin Picard – COM VÍDEO

  • Massimo Bottura, René Redzepi e outros top chefs na rave gastronômica Gelinaz!

  • Massimo Bottura no evento Mistura, em Lima, no COMIDA

  • Massimo Bottura no MAD Symposium em Copenhague, no COMIDA

  • Um jantar na Osteria Francescana, prato-a-prato

  • Vídeo: o dia em que os chefs David Chang (Momofuku Ko) e René Redzepi (NOMA) baixaram na Osteria Francescana de surpresa

  • O novo look da Osteria Francescana

  • Francheschetta58, o segundo restaurante de Bottura em Modena, no COMIDA

 

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

A avalanche pré-Natal de livros de chefs

Por Folha
30/10/13 03:00

 

Basta ouvir falar em um chef lançando livro para eu sair gastando na Amazon. Quanto mais compro livros de cozinha —colecionismo insensato— mais rapidamente eles se multiplicam. Quando vai chegando o Natal são tantas as novidades que fica difícil lembrar-se de quem escreveu o quê.

No Brasil, as chefs que mais publicam são Morena Leite (Capim Santo) e Carla Pernambuco (Carlota), mas não dá para comparar os números com o gigante mercado editorial europeu e americano. O chef inglês Jamie Oliver acaba de publicar seu 15º livro: “Save with Jamie” (economize com Jamie, em tradução literal), que ensina a cozinhar com restos e ingredientes baratos. Ele não precisa aplicar em casa as dicas que dá, porque já vendeu mais de 39 milhões de livros (imaginem quanto faturou!).

Sairá em breve “René Redzepi —Work in Progress” (trabalho em andamento), terceira obra de René Redzepi, chef-proprietário do famoso restaurante Noma, em Copenhague. Trata-se de um “três em um” embalado em uma caixa: um diário em primeira pessoa bastante revelador, um álbum de fotos instantâneas de bastidores do restaurante e cem receitas.

Neste link, uma explicação detalhada sobre o livro, em inglês, no site da Phaidon.

Por meio de livros, chefs como Redzepi marcam território e definem em seus termos seu legado profissional. Muitas receitas são impressas não com cozinheiros caseiros em mente, mas sim para estabelecer autoria: “Esse prato é meu e nele ninguém tasca”.

O mundo não precisa de mais um livro de um chef como Daniel Boulud (Daniel, Bar Boulud, DBGB etc), que já lançou oito deles. No entanto, acaba de sair “Daniel: My French Cuisine” (Daniel: minha cozinha francesa), com mais receitas e mais histórias glorificando a construção de seu império nascido em Nova York e hoje global. (Vejam vídeo do making of neste link)

Até o fim do ano, os chefs Daniel Patterson (Coi, San Francisco) e Eneko Atxa (Azurmendi, Bilbao) lançarão também os seus, entre, sabe-se lá, quantos mais. Para eles, é a glória, a sedimentação de uma história profissional. Para nós, na grande maioria das vezes, não passam de objetos de luxo que pouco uso terão além de enfeitar a sala.

 

E mais sobre livros de cozinha:

“O papel não morre tão cedo”, no caderno COMIDA

O poder da PHAIDON e livros de Alex Atala, Andoni Aduriz e Magnus Nilsson

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Os 10 melhores restaurantes de 2013

Por Alexandra Forbes
22/10/13 15:59

Carne maturada sendo servida no Fäviken, no norte da Suécia

Ontem votei, através de um website fechado, para o famoso e controvertido ranking World’s 50 Best Restaurants. Sempre é um bom exercício, ir lembrando dos jantares e almoços dos últimos 18 meses e escolhendo os melhores.

Fiquei pensando naquilo horas, flashes de pratos passando na cabeça como se fossem um videoclip. E resolvi transformar o brainstorm em algo útil: um post listando as minhas 10 melhores experiências à mesa em 2013 (só para deixar mais-do-que-claro, não são necessariamente os restaurantes em que votei).

 

1-    Fäviken – Jarpen

Já escrevi isso neste blog e repeti incontáveis vezes a amigos: não há hoje no mundo restaurante que se iguale ao Fäviken, no norte da Suécia. É o pacote completo: pratos, sem exceção, deliciosos; estilo de cozinha único, nada déja vu; cenário bucólico saído de um conto infantil. A aventura de chegar até lá (trem noturno mais uma hora em carro alugado por estradinhas nevadas) já deixa as pessoas excitadas antes mesmo de sentarem-se à mesa. Passar a noite na fazenda onde fica o Fäviken, fazendo sauna antes do jantar, realça ainda mais a sensação de estar sendo transportado para outro mundo. Longíssimo? Sim. Viagem custosa? Sim. Mas quando eu tiver tempo e fundos suficientes, repetirei sem pensar duas vezes. É bom nesse nível.
Aqui, fotos e detalhes de meu jantar no Fäviken.

 

2-    El Celler de Can Roca, Girona

Todo paulistano sabe que Joan Roca esteve agora na cidade participando de almoços e jantares. Mas como sempre digo, comida feita fora de casa nunca é igual. Não experimentei o que foi servido em São Paulo, mas sei que não era nada do menu degustação atual do Celler de Can Roca. Menu que tive a sorte de experimentar em julho. Em certos momentos, os pratos chegam a comover, seja pela engenhosidade da ideia que está por trás, seja pela indescritível e minuciosa beleza. Décadas de trabalho lado a lado fez muito bem aos três irmãos Roca: sua perfeita harmonia resulta em um menu absolutamente perfeito.

  • Entrevista exclusiva com os irmãos Roca, feita no dia em que El Celler de Can Roca ascendeu ao posto #1 da lista The World’s 50 Best Restaurants. Na FOLHA.
  • Minhas impressões do último almoço no El Celler de Can Roca, na FOLHA.
  • Relato completo, com fotos prato-a-prato, de um almoço no Celler de Can Roca

 

Tartare de cenouras do Eleven Madison Park

 

3 Eleven Madison Park – Nova York

Impecável do amuse bouche às mignardises. Não conheço salão mais belo, nem brigada mais eficiente – movem-se como em um balé, quase. Um pé no classicismo, outro no teatral: pratos que homenageiam Nova York, cidade adotiva do chef suíço Daniel Humm vão de singelos biscoitos quadriculados branco-e-pretos a um dramático tartare de cenoura feito na frente do cliente.

Mais nesta coluna publicada no COMIDA: “Daniel Humm reina em Nova York”

 

4-    41 Grados – Barcelona

Outro que já elogiei inúmeras vezes, Albert Adrià continua deslumbrando com seus longuíssimos e louquíssimos menus-degustação que levam os clientes em uma viagem sensorial. Voltei lá em junho pela segunda vez e saí de lá certa de que tinha comido em um dos 3 melhores lugares do mundo – por sorte, pouca gente se dá conta disso e, com muito esmero, ainda é possível conseguir lugar no minúsculo restaurante.

 

5-    Osteria Francescana – Modena

Tem gente que diz que esse restaurante não é o mesmo quando Massimo Bottura não está. Meu último  jantar lá, estupendo, desmente essa teoria. Tem muita alma e muito coração nos pratos dele, que em conjunto soletram uma carta de amor à Itália. O avant-gardismo não atropela os sabores. E o sommelier (Beppe) é o mais provocador, divertido e excêntrico que já conheci.

 

6-    Pujol – Cidade do México

Não esperava tanto, confesso. Já no terceiro prato do menu degustação eu percebi que o chef Enrique Olvera chegou a um nível a que pouquíssimos chegam. Um México sofisticado, delicado, saborosíssimo. Desses que valem a viagem.

7-    Central – Lima

Este ano foi minha terceira visita. E esse “menino” Virgilio Martinez não pára de melhorar. Gosto de como joga bem com a acidez. Gosto de seu jeito de contar uma história sem cansar, e sem deixar a harmonia de sabores em segundo plano.
Mais sobre Martinez: “O Alex Atala do Peru?”

 

8-    Roberta Sudbrack – Rio de Janeiro

Não sei porque tantos conhecidos e leitores implicam quando digo que gosto muitíssimo da comida da Roberta. Está longe de ser unanimidade, entendo. E o espaço não tem o charme ou a beleza luxuosa de um Fasano ou D.O.M. Mas não minto quando digo que meu último jantar lá, em julho, estava nada menos do que espetacular. O ojo de bife com béarnaise até hoje não me sai da memória. E antes que algum leitor pergunte… “E o D.O.M.?!”, já vou dizendo: este ano ainda não fui ao D.O.M., e no Maní só comi um prato, um delicioso arroz de lagostins, então por isso os dois não poderiam constar nesta lista…

9-    Bror – Copenhague

A grande surpresa de minha ida recente a Copenhague. Lugarzinho meio feio, pouco confortável, carta de vinhos pesadamente “bio/natural”, o que acho frustrante, mas….. que pão! Que manteiga! Que peixes! Que lula! Eu, que esperava pouco, a cada prato que provava ficava mais espantada. Ainda mais porque o Bror é relativamente novo. Esse vai longe, tenho certeza.

 

10 – Gastrologik – Estocolmo

Melhor restaurante de Estocolmo, na minha opinião, mais afinado do que o concorrente famoso e premiado, Frantzén. Lindo salão branco e minimalista com cozinha aparente. Lindos sabores locais, elegantemente apresentados.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Posts anteriores
Posts seguintes
Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Email@grupofolha.com.br
  • Twitter@aleforbes

Buscar

Busca
Publicidade

Categorias

  • 50 Best
  • Austrália
  • Bélgica
  • Brasil
  • Canadá
  • Chefs
  • Dinamarca
  • Espanha
  • Estados Unidos
  • Fóruns gastronômicos
  • Guias e rankings
  • Inglaterra
  • Itália
  • Londres
  • México
  • Nova York
  • Peru
  • Piemonte
  • Restaurantes Japoneses
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo
  • Suécia
  • Tendências gastronômicas
  • Uncategorized
  • Versão impressa
  • Recent posts Alexandra Forbes
  1. 1

    Em risco de extinção

  2. 2

    Chefs passam o chapéu

  3. 3

    Peixe: nem sempre fresco é melhor

  4. 4

    Entramos no mapa. E daí?

  5. 5

    Escondidinho é melhor

SEE PREVIOUS POSTS

Blogs da Folha

Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).