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Alexandra Forbes

A gourmet itinerante

Perfil Alexandra Forbes divide seu tempo entre Montreal, São Paulo e restaurantes pelo mundo afora.

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Prêmio 50 Melhores Restaurantes do Mundo: entrevista com Helena Rizzo e Dani Redondo do Maní

Por Alexandra Forbes
30/04/13 04:51

 

Chefs Dani Redondo e Helena Rizzo, do Maní, 46o na lista dos “50 Best”

Minha estadia aqui em Londres está INTENSA. Como devem saber, ontem à noite foram anunciados os 50 melhores restaurantes do mundo segundo a revista Restaurant, com o D.O.M. em sexto e o Maní em 46o.

Minutos antes da cerimônia, entrevistei rapidamente o casal que comanda a cozinha do Maní, Dani Redondo e Helena Rizzo. Eles não sabiam ainda qual seria sua posição no ranking, mas já estavam felicíssimos de estarem entre os 50. Vejam:

 


 

Aqui, a lista completa dos 50 melhores do mundo.

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Entrevistando René Redzepi: não só um grande chef, mas uma grande pessoa

Por Alexandra Forbes
24/04/13 13:20

Chef René Redzepi durante a entrevista em Toronto

Vivo dizendo que as pessoas não chegam ao topo de suas profissões à toa. Carisma ajuda muito. E o chef dinamarquês René Redzepi tem carisma de sobra. Um prazer entrevistá-lo: por mais cansado que esteja, sempre responde às  perguntas sem pressa, contando causos, falando um palavrão atrás do outro, fazendo graça.

O resultado da minha mais recente entrevista com ele saiu hoje no caderno COMIDA. Àquela altura, ele me contou que tinha passado dois dias ‘mergulhado’ na vida do Alex Atala para escrever sobre ele. Eu, claro, perguntei para que serviria o texto. Ele disse: “não posso contar mas você logo vai saber… vai ser muito bom para ele….”

Poucos dias depois, saiu a revista TIME elegendo o chef do D.O.M. uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, com texto escrito pelo René. Era esse o porquê dos dois dias de pesquisa….

Comparto aqui trechinhos da conversa que não couberam no jornal, só para complementar:

O que se sabe sobre o Brasil na Dinamarca?

Quase nada. Que na Amazônia há um potencial enorme de sabores a descobrir. Que café vem do Brasil. Mas o país é mais conhecido por suas mulheres maravilhosamente vestidas, dançando lindamente. (risos)

Recentemente o Noma envolveu-se em um escândalo depois que mexilhões contaminados fizeram clientes adoecer. O que aprendeu lidando com essa crise? Algo mudou no Noma depois disso?

Nada. Nem um pouco.  Quer dizer, agora mandamos amostras de nossos frutos do mar para serem testadas no Institudo de Comida da Dinamarca. Normalmente testa-se buscando bactérias, mas vírus, não – o que equivale a uma roleta russa. Mas fora isso, não mudamos nem um pouco. Ficamos ainda mais destemerosos. Se quebra uma máquina de lavar louça, se um alimento contamina-se, você conserta o problema – mas aquilo não vai mudar o rumo do seu restaurante. Outro dia, o forager (homem que colhe coisas selvagens para nós) me trouxe um broto de cassis, tão miúdo que tinha um quê de madeiroso, que, percebemos, dá um ótimo tempero! Descobertas assim é que podem mudar um restaurante.

E ele falou também dos dois chefs-proprietários de um de meus restaurantes favoritos em Montréal, o Joe Beef (Dave McMillan e Fred Morin). Vejam no vídeo:


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Os novos restaurantes de Londres: Balthazar, Story, The Kitchen Table, etc.

Por Alexandra Forbes
22/04/13 13:59

Restaurante Balthazar, em Londres                   foto: Sylvia Paret

Sexta-feira embarco para Londres e estou super empolgada. Depois de horas e horas de lição de casa, estou com minhas reservas de restaurantes todas feitas – tem muita coisa nova para ver e experimentar! Resolvi dividir aqui com vocês a lista dos lugares onde pretendo ir comer:

Balthazar

A inauguração do ano. Desde que abriu foi elogiadíssimo por uns, criticadíssimo por outros. Falei dele na minha coluna de quarta-feira passada no Comida. Embora eu não precise ir, em Londres, a uma brasserie francesa filial da homônima de Nova York, o dono, Keith McNally, é um cara fascinante, e o restaurateur mais genial que eu conheço. Talvez por isso valha a visita. Além do que, um pouco de badalo não faz mal a ninguém…
4-6 Russell Street, tel. 44 (0)20 3301 1155

 

 

Hibiscus

O chef, Claude Bosi, é daqueles com sotaque fortíssimo, embora viva em Londres há anos. O lugar pode parecer sério, formal. Mas Bosi não. Cozinha lindamente. Já jantei ali, mas resolvi voltar para conferir como anda – será o único “não-novo” na agenda. Eis neste link o relato, prato-a-prato, de meu último jantar lá.
29 Maddox Street, tel. +44 20 7629-2999

 

The Malt House

Como todo (ou quase todo) chef de renome, Bosi tem um segundo restaurante mais casual e acessível. Nesse caso, um pub. Tem quartos, também, como se fosse uma pousada.
17 Vanston Place, Fulham, tel. +44 207 084 6888

The Kitchen Table

Este aqui é um micro restaurante escondido atrás de um outro, o Bubbledogs. Ali o chef James Knapett (ex-Noma) serve menus degustação aparentemente interessantíssimos. Mas o próprio Bubbledogs parece também bem bacana. Cachorros-quentes “gourmet” casados com champagnes, um belo twist no conceito de um wine bar comum.
70 Charlotte Street

 

Story

Perto da Tower Bridge, esse restaurante cujo tema são os livros é de outro ex-Noma, o chef Tom Sellers (que também trabalhou para Tom Aikens e Thomas Keller). Acabou de abrir (dia 16).
201 Tooley St, London SE1 2UE , tel. +44 207 183 2117

 

The Clove Club

Sobre este aqui eu já escrevi no blog, e inclusive contei neste post que o restaurante entrou para a lista das 50 escolhas foodie do jornal inglês The Observer. O chef-proprietário é o ultrasimpático Isaac McHale, cuja carreira eu venho acompanhando desde que ele era um do duo Young Turks. Ele é mestre em carnes longamente maturadas, ingredientes super ingleses (tipo ovo de gaivota). Ano passado jantei em seu extinto pop-up e saí de queixo caído, então o Clove Club promete.
380 Old Street, tel. +44 207 729 6496

 

Ah, e também vou ao lançamento do livro Cook it Raw, da Phaidon, onde estarão algumas das maiores estrelas da gastronomia mundial: René Redzepi, Albert Adrià, Massimo Bottura e, sim, o nosso Alex Atala, entre vários outros. Quem estiver em Londres e quiser vir…. basta comprar ingresso. O evento irá acontecer no próximo domingo das 14h às 16h, na Royal Geographical Society (1 Kensington Gore LSW7 2AR). Ingressos custam 40 libras e incluem um exemplar do livro.
O que é Cook it Raw? Bem difícil de explicar, mas neste post, eu tento – e mostro fotos de minha participação em uma das edições desse evento maluco.
Quem quiser saber mais pode ler essa matéria publicada ontem no jornal The Observer, que tem link, inclusive, para o site que vende ingressos online.

 

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Belo Comidaria, em Belo Horizonte, de Rafael Mantesso e dois sócios: bom gosto

Por Alexandra Forbes
17/04/13 23:38

Fotos: Henrique Queiroga

O gostoso de ser repórter – e o verdadeiro jornalista, seja crítico gastronômico, seja redator-chefe de revista, sempre é, acima de tudo, repórter – é descobrir gente, descobrir lugares.

Não perco essa sede, por mais que tente e queira.

Este fim de semana, conheci um lugar à distância. Coisas de internet. De morar longe e ter que “reportar” via Skype. E saibam que funciona… mais vale um repórter do outro lado do mundo que trabalha direito do que uma estagiária tonta te alugando pessoalmente. Acreditem.

Jornalismo, hoje, não depende do contato cara a cara….

Voltando ao ponto do post: conheci um lugar, o Belo Comidaria. E caí de amores.

Pela história, pela vibe, pela vontade de fazer direito. Adoro coisas antiguinhas.

Este não será um post normal, cheio de detalhes explicando do que se trata o Belo Comidaria. Preguiça. Apenas anotem: se forem a Beagá, é parada obrigatória. Nhoque de angu. Picadinho. Pão bem-feito. Bolos e biscoitos. Décor retrô.

Eu não irei tão logo. Mas me enchem os olhos as fotos (gentilmente cedidas pelo Henrique Queiroga). Sou dessas que gostam de velharias. Principalmente quando bem arranjadas, com bom gosto.

Gostei do lugar. E gostei de descobrir o talento escondido do muito mineiro Rafael Mantesso, um dos sócios, autor do desenho da rapariga nos azulejos, entre outras “artes”. “Ah… isso né nada, quando falta grana a gente faz de tudo…”

ã-hã……. então tá….

 

 

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Chefs-estrela: vilões ou heróis?

Por Folha
17/04/13 03:00

O Noodle Bar novo do chef David Chang em Toronto

Estou de partida para Londres, onde reservei mesa na nova filial do popularíssimo Balthazar, de Nova York, que imita uma brasserie parisiense. Mas depois de assistir a um debate acalorado no simpósio Terroir em Toronto, dias atrás, me perguntei se não seria uma ideia estúpida.

Para que comer “soupe à l’oignon” em Londres só porque a brasserie é do famoso restaurateur Keith McNally (Pastis, Minetta Tavern)? Em Londres, normalmente prefiro viver uma experiência londrina a provar cozinhas transplantadas de celebridades, como Alain Ducasse.

A crítica gastronômica canadense Lesley Chesterman questiona: “Para uma cidade tornar-se um destino gastronômico, não deveria ser por ter restaurantes que servem soberba cozinha local que você não acha em nenhum outro lugar? Ou basta ter restaurantes de chefs-estrela?”.

Debateu-se o tema no simpósio porque dois famosos de Nova York abriram há pouco filiais em Toronto. David Chang, dono da rede Momofuku, lançou no hotel Shangri-la um complexo com três restaurantes e um bar. Daniel Boulud, dono do Daniel, Bar Boulud e DBGB, abriu o Café Boulud no hotel Four Seasons.

Chesterman considera um insulto críticos locais dizerem que os dois estrangeiros puseram Toronto no mapa. “Os melhores restaurantes do mundo não são operações-satélite importadas de outro lugar”, diz. Em nome da autenticidade, eu gostaria de concordar. Mas muitas vezes os importados fazem o serviço melhor do que os locais.

Ramen do noodle bar do chef David Chang em Toronto: delícia

Em Londres, onde há milhares de endereços deliciosos, ir atrás de um jantar de grife soa como tolice. Mas em Toronto só agora a cena gastronômica vem se enriquecendo.

Enquanto a cidade se descobre, pelas mãos de talentos como Lucas e Jacob Pearce (Ursa) e Damon Campbell (Bosk), Boulud e Chang preenchem, com eficácia, um espaço vago. Se acho certo? Não é uma questão branco-e-preto, sim-ou-não. Só sei que saí de meu jantar no “complexo Momofuku” de Toronto lambendo os beiços.

E mais Toronto:

– Resumo de tudo o que foi dito no Terroir Symposium – do qual participaram os chefs Magnus Nilsson (Fäviken, na Suécia) e René Redzepi (NOMA, na Dinamarca), com slideshow de fotos (em inglês), no site da revista canadense Toronto Life

 

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A São Paulo de Anthony Bourdain: programa The Layover

Por Alexandra Forbes
14/04/13 11:48

Ano passado eu fiz um “bico”: ajudei a produzir o episódio sobre São Paulo do programa The Layover do Anthony Bourdain. Basicamente, indiquei meus restaurantes e minhas pessoas favoritas, e expliquei porque, insistindo, insistindo até que topassem minhas escolhas. Toparam quase tudo, embora tenham ignorado meu voto contra o sanduíche de mortadela do Mercadão, inexplicavelmente elogiado por Bourdain (aliás, acho que ele elogia porque nunca deu mais do que uma mordida em um daqueles monstros gordurosos).

Escrevi coluna no COMIDA a respeito (neste link) e mostrei várias fotos de como foi a experiência neste post.

Agora, queria mostrar o resultado… lá vai:

 

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Restaurante Pakta, do chef Albert Adrià, em Barcelona: primeiras fotos

Por Alexandra Forbes
11/04/13 10:23

Chef Albert Adrià em seu novo restaurante Pakta. Foto: Pau Arenòs

Evito ser tiete. Tento ser neutra, objetiva. Vivo de reportar fatos (coloridos com opiniões cá e lá). Mas….. tem vezes em que a humanidade transparece. E a verdade é que quando se trata de Albert Adrià, dificilmente vejo defeito, sou fã confessa. Considero esse cozinheiro (irmão caçula do Ferran Adrià, do extinto El Bulli) um dos maiores do mundo, porque ele sabe unir sonho e rigor técnico; gostosura e vanguarda. Sempre que me entreguei nas mãos dele, comi maravilhosamente bem.

(Querem ver um bom exemplo? Cliquem neste link, em que conto de meu jantar no 41Grados, atualmente fechado porque está mudando de endereço – com trilha sonora!).

Minha enorme admiração por ele explica porque estou com tanta vontade de ir a Barcelona provar o menu de seu novíssimo restaurante Pakta, que traduz em uma sucessão de bocados a visão muito pessoal de Albert da cozinha nikkei (nipo-peruana). Já sei o que me espera: um jantar de sonho. Digo isso não só porque confio no talento dele mas também porque os relatos de quem já foi são ultrapositivos.

Niguiri de papada de porco, em foto de Pau Arenòs.

Hoje li um, em espanhol, belamente escrito por Pau Arenòs, o mais importante crítico gastronômico da Catalunha, redator-chefe do jornal El Periódico, mostrando fotos de vários dos “pratos” (ou bocados). Só fez a vontade aumentar…. vejam neste link e, se preciso, dêem um Google translate. 😉

Pakta, em Barcelona. Foto: divulgação

Pakta, em Barcelona. Foto: divulgação

E mais:

  • 41 Grados na Folha: o relato de um jantar incrível
  • Um delicioso vídeo do 41Grados, bar-restaurante de Albert Adrià
  • Mais Pakta: relato da canadense Virginie, em francês, com fotos

 

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Começa hoje em Belém o festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense

Por Alexandra Forbes
07/04/13 11:29

Ano vai, ano vem e eu continuo sonhando em conhecer Belém.

chef Paulo Martins crédito: Festival Ver-o-Peso

Começa hoje o Festival Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, que vai até domingo que vem. É o maior festival gastronômico do Norte, e foi criado pelo falecido chef Paulo Martins, um líder que influenciou muitos chefs, entre eles Alex Atala. Sabia tudo de cozinha e cultura do Norte, e era seu maior promotor.

Este ano, pela primeira vez, montarão barracas no centro de Belém, servindo comida de rua. Uma iniciativa inclusiva.
Vários chefs vindos de longe darão aulas abertas ao público nos dias 12, 13 e 14 de abril: Barbara Verzola (ES), Bella Masano (SP), Checho Gonzales (SP), Daniela Martins (PA), Fabio Sicilia (PA), Felipe Rameh (MG), Gabriel Vidolim (SP), Guga Rocha (SP), Ligia Karazawa (SP), Manu Buffara (PR), Roberta Sudbrack (RJ) e Thomas Troisgros (RJ).

Segundo o release, “alguns deles vão participar dos jantares beneficentes, outros do Jantar das Boieiras, um intercâmbio com mulheres que fazem a “boia” do mercado Ver-o-Peso, no encerramento do festival. Os jantares beneficentes serão temáticos pela primeira vez em 2013 e acontecem nos dias 12 e 13 de abril. Cada jantar conta com seis chefs que vão representar as seis regiões turísticas do Pará por meio de ingredientes típicos  de Marajó, Xingu, Tapajós, Belém, Araguaia-Tocantins e Amazônia-Atlântica.”

Os organizadores estão de parabéns pela iniciativa.

Mas confesso que eu, quando for a Belém, tenho menos interesse em assistir aulas ou provar pratos de chefs cariocas ou paulistas. Quero viver Belém em si, comer nos restaurantes dos irmãos Castanho (Remanso do Bosque e Remanso do Peixe) e no Lá em Casa, embrenhar-me no incrível mercado Ver-o-Peso, ver peixes, provar frutas.

Um dia, um dia…

E neste link, vídeo em que Thiago e Felipe Castanho falam comigo sobre a cozinha do Pará, e mostram alguns ingredientes.

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M. Wells Dinette, em Nova York: um restaurante-refeitório ultra cool

Por Alexandra Forbes
07/04/13 10:54

O antigo e extinto M.Wells Crédito: divulgação

Quando serviam seus clientes (muitos, fervorosos fãs) no M.Wells – um trailer sobre base de cimento em uma esquina erma do Queen’s, subúrbio novaiorquino -, o casal Hugue Dufour e Sarah Obraitis já dava o que falar. Ele, de Montreal, trabalhou anos com Martin Picard, o chef mais cult do Canadá, famoso por sua cozinha de excessos que segue a filosofia nose-to-tail (da fuça ao rabo).

Chef Hugue Dufour, em seu M.Wells Dinette

Agora, que relocaram sua “dinette” para dentro do museu MoMA PS1, também no Queen’s, seguem chocando com a irreverência da comida e do espaço.

Foto: Jesse Winter

Antes de virar museu, o prédio do PS1 era uma escola (Public School 1). O arquiteto Guy Rezicinere brincou com esse conceito, dando ao M.Wells Dinette uma cara entre refeitório e sala de aula. Manteve o pé-direito alto e paredes brancas.

Nos compartimentos sob as mesas comunitárias estreitas e longas espalhou lápis, giz e livros de colorir. Os clientes sentam-se de frente para a cozinha não meramente aberta, mas escancarada para o salão – com Dufour fazendo as vezes de mestre – em cadeiras plásticas de design modernista. Os pratos e vinhos são listados em lousas verdes e servidos por garçons sem uniforme, ultradescolados.

O “ultradescolado” geralmente tem um problema: acha-se cool demais para servir bem. Foi o caso da nossa garçonete de shortinho de couro bordô que, quando perguntamos o que ela recomendava, entre o prato de língua e o peixe, que mandou um “ah, sei lá, depende que tipo de proteína você tá a fim de comer”.

Mas fora essa chateação, o lugar vale a viagem, para usar um clichê bem gasto.

salada caesar de brócolis

Os pratos são grandes, generosos, potentes e… gostosíssimos. A salada caesar é feita com brócolis ao invés de alface; a charlotte (torta à francesa) vem inteira, com uma faca enfiada no centro e um barbante segurando tudo junto.

Adorei, especialmente, o chawan mushi (flã de ovos japonês) com enguia defumada e foie gras: contraste máximo de texturas, ultrasedoso.

Comida gostosa, climinha cool, e, depois, para fazer a digestão, você pode visitar o museu, com salas e mais salas de arte contemporânea…. curiosa.

M.Wells Dinette, 22-25 Jackson Avenue, Long Island City, tel. (718) 786-1800, http://momaps1.org/about/mwells/

 

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Abre em Nova York um segundo hotel The Standard, na Bowery

Por Alexandra Forbes
05/04/13 12:21

 

O hotel The Standard aos pés do parque elevado High Line, em Manhattan, já virou ícone, reconhecível de longe mesmo para quem nunca se hospedou lá.

O hotelier André Balasz quer repetir a dose na Bowery, a avenida que concentra vários restaurantes bacanas perto de Nolita. Comprou o micado Cooper Square hotel e está mudando o look da cobertura ao lobby. Foi rebatizado de The Standard East Village. Hóspedes são bem-vindos (e pagam preços amigos) durante a reforma (uma ótima para quem está de viagem marcada! e não se importar com o look interminado).

Logo mais, revelarão o restaurante, tocado pelo super reputado John Fraser, do restaurante Dovetail. 

Mas quem precisa? O hotel fica na ponta norte da Bowery, pertinho de lugares ótimos como o hotel Bowery (e seu restaurante) e o DBGB do Daniel Boulud. Vejam a localização, no mapa:

Para terem uma ideia do que virá por aí, eis fotos de divulgação do The Standard original:

Mais sobre o The Standard no High Line

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