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Alexandra Forbes

A gourmet itinerante

Perfil Alexandra Forbes divide seu tempo entre Montreal, São Paulo e restaurantes pelo mundo afora.

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Peitos e Coxas estão em baixa

Por Folha
02/10/13 03:00

Peles de galinha empilhadas e prensadas viram delicioso prato no Amass, em Copenhague

 

Em julho, fui à Bélgica para o Gelinaz, um jantar maluco em que degustei mais de 20 pratos de galinha. O melhor de todos era uma hóstia redonda intensamente “galinhosa”, resultado da desidratação da espuma coletada de um caldo de galinha, cenoura e temperos.

 

O autor da receita, René Redzepi, chef-proprietário do Noma em Copenhague, batizou-a de “Mas a Pele é a Melhor Parte da Galinha”. Nesse caso, não se tratava da pele propriamente dita, mas sim uma translúcida e quebradiça película.

Mas o bizarro bocado acordou-me para uma curiosa tendência: a galinha, há tanto preterida em favor de aves mais nobres como pato ou codorna, tem aparecido em menus premiados com crescente frequência.

Em restaurantes como o Attimo, em São Paulo, ela vai inteira à panela e é servida ao “molho pardo” (feito do resto da galinha e linguiça de sangue). Mas tenho visto preparações mais estranhas em que se privilegiam partes normalmente descartadas, principalmente… a pele!

O mesmo Redzepi foi um dos primeiros a transformá-la em biscoitos crocantes e, no menu atual, serve-a com ouriço, sobre torradinha.

No Noma, em Copenhague: torradinha, ouriço (uni) e uma espécie de hóstia feita da espuma que forma-se sobre um caldo de galinha

 

Matt Orlando, que foi braço direito de Redzepi muitos anos, tem no menu de seu novo Amass, também em Copenhague, peles de galinha empilhadas, comprimidas e fatiadas. Parece uma terrine, mas tem textura bem molinha, quase gelatinosa.

Vejam só como eles fazem isso, em foto postada no Twitter do restaurante:

Na cozinha asiática (coreana, principalmente) usa-se muito esse ingrediente, especialmente em espetinhos. Virou prato-vedete da nova taberna coreana Hanjan, em Nova York, por exemplo.

Já para ocidentais, é novidade. O chef Sean Brock pôs pele de galinha frita no menu de seu Husk, na Carolina do Sul, EUA. Hit. No novo Vin Papillon, em Montreal, Canadá, aparece em pedacinhos ultracrocantes, sobre couve-flor grelhada. Outro hit.

E o patê de fígado sobre pele crocante de galinha está entre as entradas mais pedidas no paulistano Epice. Sinal dos tempos. Só pergunto: que fazem os chefs com toda aquela carne de galinhas peladas?

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