Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Alexandra Forbes

A gourmet itinerante

Perfil Alexandra Forbes divide seu tempo entre Montreal, São Paulo e restaurantes pelo mundo afora.

Perfil completo

O crítico que admitiu ser mimado

Por Folha
07/08/13 03:00

Crédito: reprodução

 

Fazia tempo que eu não lia uma crítica de restaurante boa como a publicada no último dia 24 no jornal “The New York Times”. Em texto afiado, Pete Wells explicou por que estava tirando uma das quatro estrelas (cotação máxima) do famoso restaurante Daniel.

Narrou com muita graça um jantar em que foi paparicadíssimo enquanto, em outra mesa, seu colega de jornal, desconhecido da casa, comia o mesmo menu. Teve serviço pior, ganhou menos vinho e ficou sem provar coisinhas extras que foram enviadas, gratuitamente, para a mesa do temido crítico. “Nossas refeições foram praticamente idênticas. Nossas experiências, não”, sentenciou.

Pensei em quantas vezes tive a sorte de receber tratamento real em restaurantes. Outro dia, quis beliscar uma coisinha rápida e tomar um drinque no Piselli, nos Jardins —por isso, sentei no bar.

“Não prefere uma mesa, dona Alexandra?”, perguntou a simpática hostess, que, para meu espanto, reconheceu-me “da internet”. Meu amigo pediu um carpaccio e ganhou uma chuva de trufas negras de brinde. Trataram-nos a pão de ló. Confesso: isso acontece muito comigo.

“Um restaurante não pode ser culpado por querer impressionar um crítico”, nota Pete Wells. Não só o do “New York Times”: todo jornalista gastronômico minimamente respeitado é mimado por chefs.

Há os que argumentam que o certo, para testar um restaurante, seria visitá-lo anonimamente, crendo tolamente que tal coisa seria possível em 2013.

Criticado por se deixar reconhecer, Wells tuitou: “Se você quer falar de anonimato, defina direito esse termo. Anônimo significa que você não usa o próprio nome (ao fazer a reserva). Mas não significa que você bota um anel dourado no dedo e vira invisível”.

Enxergar o restaurante que há detrás do filtro cor-de-rosa é um dos maiores desafios. Como saber julgar a real beleza ou feiura de uma mulher bem maquiada é algo que se aprende com tempo e treino.

 

Aqui, link para a crítica no The New York Times.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Email@grupofolha.com.br
  • Twitter@aleforbes

Buscar

Busca
Publicidade

Categorias

  • 50 Best
  • Austrália
  • Bélgica
  • Brasil
  • Canadá
  • Chefs
  • Dinamarca
  • Espanha
  • Estados Unidos
  • Fóruns gastronômicos
  • Guias e rankings
  • Inglaterra
  • Itália
  • Londres
  • México
  • Nova York
  • Peru
  • Piemonte
  • Restaurantes Japoneses
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo
  • Suécia
  • Tendências gastronômicas
  • Uncategorized
  • Versão impressa
  • Recent posts Alexandra Forbes
  1. 1

    Em risco de extinção

  2. 2

    Chefs passam o chapéu

  3. 3

    Peixe: nem sempre fresco é melhor

  4. 4

    Entramos no mapa. E daí?

  5. 5

    Escondidinho é melhor

SEE PREVIOUS POSTS

Blogs da Folha

Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).