Maní, Attimo, Gero, etc.: primeiras impressões de São Paulo
23/07/13 17:51
Estou em São Paulo há pouco mais de uma semana e tenho a sensação de que não fiz quase nada além de comer. Restaurantes são a praia do paulistano, ainda mais com esse tempinho frio, então não tenho do que reclamar.
Por causa do meu trabalho, vivo encarando longos menus-degustação. Foi ótimo poder voltar a restaurantes de que gosto sem ter a obrigação de me submeter a três horas de comilança, e pedir um prato só.
No Maní, meu favorito entre os não-japoneses, fui almoçar com a família e pedi um arroz de lagostim impecável. Helena Rizzo mandou para provarmos um prato novo: bacalhau com uma pasta grossa de taioba fazendo as vezes de molho, farelo ultracrocante de milho. Bem bom também.
No Attimo, pedi língua, das coisas que mais amo comer. Veio em cubos brilhosos, a carne envolta em molho super concentrado e brilhoso e cheio de colágeno, quase colante. Ao lado, purê de batata. Nada light, mas delicioso. As entradinhas, também, nada lights mas deliciosas (especialmente a coxinha). Depois pedi queijos brasileiros porque ainda não tinha terminado o vinho, e me decepcionei um pouquinho. Senti falta de algum mais untuoso, as seis amostras eram um pouco parecidas demais. As fatias serem servidas frias não ajuda: isso apaga o sabor.
No Gero fui sem saber que ia, de última hora, para um rápido almoço entre reuniões. Lá, o melhor sempre é pedir o que se conhece. Mais garantido. Era dia de rabada, então nem pensei duas vezes. Outro acerto.
No Epice, provei o menu degustação pela segunda vez em quatro meses. Preferi desta vez. Aliás, adorei. O chef Alberto Landgraf segue evoluindo, lapidando, arriscando, afinando, estudando, buscando. Posso dizer que o restaurante já está entre os dez melhores do Brasil – aposto que entrará na nova lista Latin America’s 50 Best Restaurants.
Dei uma passada no belo novo 348 do Itaim (mais agradável do que o original) mas só para ver amigos, não comi.
E engordei um quilinho na Primo Basilico, comendo meia burrata e duas fatias de pizza Bráz (quanto alho!).
Fora isso, fui a vários japoneses, como sempre. Mas conto em outro post.
A temporada paulistana deslanchou em grande estilo…. agora, vou começar a provar novidades (Fisherman’s Table e 348 do Itaim por exemplo) e pode ser que eu não me dê tão bem… A ver.