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Alexandra Forbes

A gourmet itinerante

Perfil Alexandra Forbes divide seu tempo entre Montreal, São Paulo e restaurantes pelo mundo afora.

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Apiários urbanos são sopa no mel

Por Folha
03/04/13 03:00

Crédito: Wikimedia

Já se vê que o planeta anda malcuidado, o efeito estufa esquentando o ar e amalucando o clima, o ambiente ferido com cortes profundos. Mas poucos sabem que abelhas são a salvação. Ou uma das salvações.

Eu não imaginava -até ler reportagem na “New Yorker”, no ano passado, alertando para a gravidade da inexplicada morte de quantidades colossais delas nos EUA.

leiam neste link.

O problema são os pesticidas nos pomares. Matam não só pestes, mas também as bichinhas polinizadoras. Para conseguir produzir milhões de caixas de ameixas, laranjas e pêssegos, os mega-agricultores californianos hoje em dia alugam abelhas para reforçar a polinização -as selvagens, que rareiam, não dão conta do recado.

Sem as abelhas, a agroindústria para. Plantas não se reproduzem. Por menos glamourosa que a causa pareça, vem ganhando defensores.

A Disney vai lançar em meados de abril nos EUA o filme “Wings of Life” (asas da vida), narrado pela Meryl Streep, sobre a co-dependência entre flores, beija-flores e abelhas (vejam o trailer no YouTube). Chefs de renome têm feito homenagens à apicultura, tanto em artigos quanto em menus-degustação.

Um jantar recente no Attica, do chef Ben Shewry, por exemplo (na Austrália), encerrou-se com uma poética ode ao mel: a sobremesa, servida em caixa de madeira com “gavetas”, vinha estampada com hexágonos imitando favos.

Vejam que incrível:

Lá fora, os apiários urbanos, em coberturas de prédios, multiplicam-se a galope. Ajudam a salvar as abelhas, hoje ameaçadas, no campo, por químicos e habitat que só encolhe. O museu Whitney, em Nova York, tem um. A Opéra Garnier, em Paris, e a Tate Modern, em Londres, idem. Os hoteis Fairmont, em Montreal, Washington e Vancouver, gabam-se de seu mel colhido no teto.

Abelhas cosmopolitas salvam-se do veneno pulverizado pela agroindústria. Roçando-se em flores e transportando pólen, fazem cidades florescerem. O rico xarope dourado que resulta, cujo sabor varia conforme a flora por onde passeiam as abelhas, é a iguaria “du jour” de gourmets engajados.

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